As manhãs translúcidas conquistam-se
libertando o sol das cortinas.
É uma tarefa lenta e progressiva,
às vezes dolorosa.
O sol estende os braços até ao limite
e reclama o que é seu.
As cortinas resistem, densas, ilusórias.
Até o sol as abraçar, embalando-as como a
uma criança a quem nasce um dente.
helena isabel
libertando o sol das cortinas.
É uma tarefa lenta e progressiva,
às vezes dolorosa.
O sol estende os braços até ao limite
e reclama o que é seu.
As cortinas resistem, densas, ilusórias.
Até o sol as abraçar, embalando-as como a
uma criança a quem nasce um dente.
helena isabel
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