Quando
nos amamos
rodeamos
as palavras com um silêncio
tão
puro
que
só a ternura pode sugerir e
antever.
Por
isso, resistimos ao frio dos gestos
ásperos
e
às manhas ventosas que trocam os
beijos
pela
inconsequência dos actos
sem
nome nem chão.
E
assim estaremos
na solidez firme de uma rocha
convicta,
que
por ser tão leve,
só
os nossos pés descalços a
pisam.
Assim
sabemos que
não
nos podemos,
nem
queremos
magoar.
Jorge
25/12/11
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